Para navegar pelos capítulos do livro, basta clicar na hiperligação. Será aberta uma nova página referente ao capítulo do livro. Essa forma de navegação facilita entender como foi construído o livro de Euclides da Cunha, que inicialmente publicou a narrativa jornalística sobre Canudos no jornal O Estado de S. Paulo. Este sumário foi baseado na 2ª edição, de 1903, publicada pela editora Laemmert & C. Editores:
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Nota preliminar
A terra
Capítulo I – Preliminares. A entrada do sertão. Terra ignota. Em caminho para Monte Santo. Primeiras impressões. Um sonho de geólogo.
Capítulo II – Golpe de vista do alto de Monte Santo. Do alto da Favela.
Capítulo III – O clima. Higrômetros singulares.
Capítulo IV – As secas. Hipóteses sobre a sua gênese. As caatingas.
Capítulo V – Uma categoria geográfica que Hegel não citou. Como se faz um deserto. Como se extingue o deserto. O martírio secular da terra.
O homem
Capítulo I – Complexidade do problema etnológico no Brasil. Variabilidade do meio físico e sua reflexão na História. Ação do meio na fase inicial da formação das raças. A formação brasileira no Norte.
Capítulo II – Gênese dos jagunços; colaterais prováveis dos paulistas. Função histórica do rio S. Francisco. O vaqueiro, mediador entre o bandeirante e o padre. Fundações jesuíticas na Bahia. Um parêntesis irritante. Causas favoráveis à formação mestiça dos sertões, distinguindo-a dos cruzamentos no litoral. Uma raça forte.
Capítulo III – O sertanejo. Tipos díspares: o jagunço e o gaúcho. Os vaqueiros. Servidão inconsciente; vida primitiva. A vaquejada e a arribada. Tradições. A seca. Insulamento no deserto. Religião mestiça: seus fatores históricos. Caráter variável da religiosidade sertanejo: a Pedra Bonita e Monte Santo. As missões atuais.
Capítulo IV – Antônio Conselheiro, documento vivo de atavismo. Um gnóstico bronco. Grande homem pelo avesso, representante natural do meio em que nasceu. Antecedentes de família: os Maciéis. Uma vida bem auspiciada. Primeiros reveses; e a queda. Como se faz um monstro. Peregrinações e martírios. Lendas. As prédicas. Preceitos de montanista. Profecias. Um heresiarca do século 2 em plena idade moderna. Tentativa de reação legal. Hégira para o sertão.
Capítulo V – Canudos — antecedentes — aspecto original — e crescimento vertiginoso. Regimen da urbs. Polícia de bandidos. População multiforme. O templo. Estrada para o céu. As rezas. Agrupamentos bizarros. Por que não pregar contra a República ? Uma missão abortada. Maldição sobre a Jerusalém de taipa.
A luta
Capítulo I – Preliminares. Antecedentes.
Capítulo II – Causas próximas da luta. Uauá.
Capítulo III – Preparativos da reação. A guerra das caatingas.
Capítulo IV – Autonomia duvidosa.
Travessia do Cambaio
Capítulo I – Monte Santo. Triunfos antecipados.
Capítulo II – Incompreensão da campanha. Em marcha para Canudos.
Capítulo III – O Cambaio. Baluartes sine calcii linimenti. Primeiro recontro. Episódio trágico.
Capítulo IV – Nos Tabuleirinhos. Segundo combate. A Legio Fulminata de João Abade. Novo milagre de Antônio Conselheiro.
Capítulo V – Retirada.
Capitulo VI – Procissão dos jiraus.
Expedição Moreira César
Capítulo I – O coronel Antônio Moreira César e o meio que o celebrizou. Primeira expedição regular. Como a aguardam os jagunços.
Capítulo II – Partida de Monte Santo. Primeiros erros. Nova estrada. Psicologia do soldado.
Capítulo III – O primeiro encontro. Pitombas. “Em acelerado!” Dois cartões de visita a Antônio Conselheiro. No alto da Favela. Um olhar sobre Canudos.
Capítulo IV – A ordem de batalha e o terreno. Cidadela‑mundéu. Ataques. Saques antes do triunfo. Recuo. Ao bater da Ave‑Maria.
Capítulo V – Sobre o Alto do Mário.
Capítulo VI – Retirada; debandada; fuga. Um arsenal ao ar livre e uma diversão cruel.
Quarta expedição
Capítulo I – Desastres. Canudos — uma diátese. A rua do Ouvidor e as caatingas. Versões disparatadas. Mentiras heróicas. O cabo Roque. Levantamento em massa. Planos. Um tropear de bárbaros.
Capítulo II – Mobilização de tropas. Concentração em Queimadas. Organiza‑se a expedição. Delongas. Não há um plano de campanha. A comissão de engenheiros. A marcha. Incidentes. Um guia temeroso: Pajeú. Passagem nas Pitombas. O alto da Favela. Uma divisão aprisionada.
Capítulo III – Coluna Savaget. Cocorobó. Diante das trincheiras. Carga de baionetas excepcional. A travessia. Macambira e Trabubu. Emissário inesperado. Destrói‑se um plano de campanha.
Capítulo IV – Vitória singular. Começo de uma batalha crônica. Aventuras do cerco. Caçadas perigosas. Desânimos. A atitude do comando‑em‑chefe.
Capítulo V – O assalto: preparativos; o recontro. Nova vitória desastrosa. Nos flancos de Canudos. Triunfos pelo telégrafo.
Capítulo VI – Pelas estradas. Os feridos. Primeiras notícias certas. Versões e lendas.
Capítulo VII – A brigada Girard. Heroísmo estranho. Em viagem para Canudos.
Capítulo VIII – Novos reforços. O marechal Carlos Machado Bitencourt. Colaboradores prosaicos demais.
Nova fase da luta
Capítulo I – Queimadas. Uma ficção geográfica. Fora da pátria. Diante de uma criança. Na estrada de Monte Santo. Novas animadoras. Uma vaia entusiástica… Trincheira Sete de Setembro. Estrada de Calumbi.
Capítulo II – Marcha da divisão auxiliar. Medo glorioso. Aspecto do acampamento. Em busca de uma meia ração de glória. O charlatanismo da coragem.
Capítulo III – Embaixada ao céu. Complemento do assédio.
Últimos dias
Capítulo I – O estrebuchar dos vencidos. Os prisioneiros.
Capítulo II – Depoimento de uma testemunha.
Capítulo III – Titãs contra moribundos. Em torno das cacimbas. Sobre os muradais da igreja nova.
Capítulo IV – Passeio dentro de Canudos.
Capítulo V – O assalto. Notas de um Diário.
Capítulo VI – O fim. Crânio do Conselheiro.
Capítulo VII – Duas linhas.
Notas à 2ª edição
Crédito da fotografia: Cadáveres nas ruínas de Canudos. 02.41 (1897) / Fonte: Coleção Canudos (Flávio de Barros) / Museu da República
Sumário do livro: “Os Sertões: Campanha de Canudos”
Editado por: Icaro Pio e Israel Dias de Oliveira