“Se eu não tivesse a minha deficiência, eu não seria artista”

publicado na Ed_05_out/dez.2017 por

Certo dia, uma matéria num site de um jornal me chamou a atenção: “Coreógrafo com paralisia cerebral é destaque em mostra”. Era a primeira vez que eu tinha notícia de alguém, com a mesma lesão que eu, que usava a deficiência a favor do seu trabalho. Além disso, Marcos Abranches era a primeira a pessoa com paralisia cerebral que eu via que tinha esposa e filho.

Quando resolvi escrever este livro, Marcos foi um dos que primeiro me lembrei. Entrei em contato com ele em uma rede social, e ali trocamos mensagens. Sempre que havia apresentação, ele me avisava. Não consegui ir a algumas.

***

Na terça-feira, 09 de dezembro de 2014, resolvi sair da rotina. Fui até a Praça Roosevelt, centro de São Paulo. É pouco mais de oito e meia da noite quando subo até o sexto andar e vou para uma sala de teatro.

A sala é pequena: cerca de 20 pessoas aguardam. Quando chego, vejo Marcos, que me reconhece. É a primeira vez que o vejo pessoalmente. Como ele estava conversando com alguém, sento sem interrompê-lo.

Nas paredes laterais do palco, é projetado um olho e são reproduzidos sons de violino — por vezes agudos —, tirando o público da monotonia do aguardo do início da apresentação.

Eu já tinha assistido a uma peça protagonizada por pessoas com deficiência. Porém, era a primeira vez que eu via alguém com paralisia cerebral protagonizar uma dança.

Minutos depois, a luz vai diminuindo e a música ficando mais baixa, mas não a ponto de cessar.

Sob a baixa iluminação, é possível ver uma pessoa correndo em direção ao público. Me esforço, mas não consigo ver os joelhos nem os pés vindo na minha direção. Isso me causa estranheza num primeiro momento, não consigo identificar, mas pouco tempo depois percebo: Marcos está com uma máscara de um rosto oriental sorridente na parte de trás da cabeça, com os braços esticados para trás e andando para trás, em direção ao público. Naquele momento, entendi o porquê do nome daquela peça ser “Avessos”.

Marcos vira a máscara para frente. Apenas com um pano preto na região íntima, ele faz movimentos, que sem a espasticidade — rigidez nos músculos —, não seriam tão característicos. Aos poucos, ele segue para trás, em direção ao fundo do palco e some.

Os passos de Marcos aparentam não ser tranquilos – são rígidos, devido à espasticidade. Em alguns momentos, é possível ver a rigidez dos músculos do corpo dele. Os pés parecem raspar o chão.

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A paralisia cerebral de Marcos é do tipo atetóide moderada. Pessoas com esse tipo de P.C. apresentam alguns movimentos involuntários – leves, moderados ou mais severos, de acordo com o grau da lesão – independente se estão em repouso ou se movimentando. Marcos nasceu prematuro, aos 6 meses e 20 dias de gestação e a lesão aconteceu em decorrência do parto, o que é comum. Ele caminha sozinho, sem meios auxiliares como andador, bengala ou muletas.

***

— O que chamo de presente é minha atitude em face do futuro imediato.

Essa foi uma das frases gravadas por Marcos, reproduzidas apenas em áudio. A fala dele tem um tom grave e alto. As palavras não são articuladas plenamente, e isso acontece num ritmo um pouco mais lento que o normal. Devido à maneira como ele fala, necessito manter a atenção para entender o que é dito.

Em outro momento da peça, ele se senta no chão com a ajuda de um homem, que usa uma espécie de roupão preto. Uma bandeja de colo com uma jarra e dois copos os separa. O homem serve a água. Marcos pega o copo com a mão direita e leva-o à boca. O braço esquerdo auxilia o direito a dobrar para que o copo chegue aos lábios.

Os dois levantam – Marcos sem auxílio – e, algumas cenas depois, a peça termina com os dois agradecendo o público.

Marcos se dirige à lateral da sala e cumprimenta os espectadores. Nesse momento, consigo falar rapidamente com ele.

— E aí, gostou? – pergunta. Ao falar, percebo que os olhos ficam apertados de maneira involuntária.

— Achei sensacional!

Depois desse dia, Marcos continuou me convidando para suas apresentações. Pela dificuldade que tenho em ir a locais distantes por não ter carro, não pude ir.

***

Praticamente dois meses depois, marco um encontro com Marcos para entrevistá-lo. Como seus ensaios são feitos três vezes por semana, agendei para uma quarta-feira, no final de fevereiro de 2015.

O dia estava quente. Sobre o local, eu só sabia que era na Galeria Olido, no centro de São Paulo. Chegando na Galeria, converso com alguns seguranças de uma recepção do lado direito. Depois de um tempo, vou para o elevador e, no segundo andar da galeria, me deparo com várias salas, todas fechadas.

Pergunto para uma moça onde Marcos Abranches está ensaiando.

— Ele tá naquela ali, e já está te esperando. — responde apontando para uma das portas fechadas.

***

Minha mãe, que me acompanhou, bate uma vez na porta e a abre. Quando entro, vejo Marcos e três mulheres. Uma eu já conhecia de vista: Alessandra Bono Vox. Também com paralisia cerebral, ela é cadeirante. Além disso, tem uma grande dificuldade para falar e para controlar a salivação. Por isso, ela segura constantemente uma toalha próxima à boca.

Para se comunicar, Alessandra usa um fichário com vários símbolos e palavras, para as quais ela aponta. Em um determinado momento da entrevista, Marcos me explica que esses símbolos fazem parte de um método de comunicação: o Método Bliss. Peço para ver o fichário. Em cada página há vários quadrados pequenos. Em cada quadrado, há uma palavra.

Marcos cumprimenta a mim e minha mãe e nos apresenta as moças: Mirian e Luciana. Elas fazem parte da companhia de teatro que Marcos criou em 2005: a Vidança. Mas Marcos já dança há mais tempo: desde 2000. Na família, duas pessoas o marcaram com relação à arte: a mãe e o avô, já falecido.

— O que me levou a começar é que minha mãe já me colocou no mundo da arte. Eu acredito que esse ponto de olhar a arte eu puxei dela.

Marcos se lembra com carinho do avô, que trabalhava em uma indústria, nunca com arte.

— Eu acredito que meu avô tinha uma mensagem de Deus. Não sei por quê, mas toda vez que ele olhava pra mim, ele dizia: “Olha, o artista chegou.” Desde pequenininho.

Num momento de emoção, Marcos involuntariamente estica um pouco os braços e mexe as pernas, mas permanece sentado.

O avô de Marcos faleceu em 1999, quando ele tinha entre 18 e 19 anos. Para ele, foi uma grande perda. Exatamente um ano depois de sua morte, ele conheceu Sandro Borelli, coreógrafo e dançarino.

— O Sandro estava fazendo uma pesquisa de criação de um trabalho do poeta Augusto dos Anjos. Foi aí que eu o conheci. Ele pediu meus contatos para conversar comigo. Uma semana depois, veio o convite para eu experimentar a dança. Foi a grande descoberta da minha vida.

Quando Marcos estreou no elenco de Borelli, as críticas informavam que ele era a primeira pessoa com deficiência a atuar em uma companhia de dança profissional.

Ter conhecido Borelli mudou Marcos, que se considerava muito tímido e preconceituoso consigo mesmo.

— Quando eu comecei a dançar, trabalhar, sair de casa, eu mudei de pessoa. Eu comecei a enxergar o mundo de uma outra forma, da forma da arte, do amor, da paixão, do contato… e quebrar todas as barreiras do preconceito. Isso me deu uma grande força de mudança.

A grande inspiração para Marcos começar a dançar foi o desafio e a superação na vida.

No exterior, ele já se apresentou em países da Europa, como a Alemanha. Para ele, hoje não existem diferenças entre o Brasil e os outros países com relação à inclusão da pessoa com deficiência.

– Antes, a Europa tinha uma estrutura melhor. Mas hoje eu tenho orgulho de poder falar que o nosso país está crescendo e olhando a inclusão com mais carinho, com mais respeito. Não só na área artística, mas em qualquer área, o respeito pela inclusão está crescendo cada vez mais. Hoje, na Alemanha, eu não vejo tanta diferença do Brasil.

***

Com Sandro Borelli, Marcos trabalhou durante cinco anos. Juntos, eles montaram três projetos de dança que se tornaram espetáculos. Destes, Marcos relembra dois: “A metamorfose”, de Franz Kafka, e “Jardim de tântaros”, que segundo ele é baseado na loucura.

Depois do tempo com Borelli, o dançarino participou de oficinas e grupos, como o Nova Dança.

— O Nova Dança foi muito importante para eu descobrir outras linguagens da dança.

O trabalho seguinte foi muito importante para Marcos. Ele trabalhou com o coreógrafo norteamericano Alito Alessi, criador do projeto Dance Ability, método de dança que integra no palco pessoas com e sem deficiência.

— O Dance Ability abriu muitas portas para mim, e me deu uma grande abertura, uma grande esperança para eu trabalhar com qualquer pessoa, não só com pessoas com deficiência.

Um dos anjos da guarda de Marcos, segundo ele, é Cristoph Schlingensief, diretor alemão. Além de ter aprendido muito com ele, Marcos fez o que considera um de seus melhores trabalhos: na Ópera de Berlim.

— Eu pude participar da primeira ópera contemporânea da Ópera de Berlim. Eu era o único dançarino brasileiro num elenco de 450 pessoas.

A morte de Cristoph marcou muito Marcos.

— Eu fiquei muito triste porque o diretor, que me convidava, faleceu de câncer. Só de falar dele, me arrepia todo. – diz Marcos que, devido à emoção, estica involuntariamente o braço direito.

***

Hoje, Marcos trabalha só com dança. Mas nem sempre foi assim. Ele teve dois empregos. O primeiro foi em um lava rápido, onde ele lavava e aspirava carros. Foi Marcos quem procurou esse trabalho. O motivo: ele queria um pouco de independência.

A única dificuldade encontrada por ele foi para aspirar carros por dentro.

— Eles não mudaram nada no aspirador. Eu me adaptei. Foi tranquilo.

Marcos tinha 16 anos e trabalhou lá durante um ano.

Por volta de 2007 e 2008, Marcos só trabalhava com dança. À época, ele namorava com Elis, sua atual esposa, e queria casar com ela. Nessa época, a dança foi deixada por ele um pouco de lado.

— Foi um ano bem difícil pra mim. Eu guardei a dança na minha gaveta. Corri atrás da minha vida.

Depois de passar por 15 entrevistas, Marcos conseguiu seu segundo emprego, em um grande banco.

Quando eu pergunto o que ele fazia no banco, Marcos dá uma risada.

— Eu não fazia nada. Juro por Deus! Mas eu não fazia nada não por mim.

O motivo de o banco ter tido Marcos no quadro de funcionários é a Lei de Cotas. Empresas com mais de cem funcionários são obrigadas a ter um percentual do quadro de funcionários preenchido por pessoas com deficiência. O descumprimento a essa lei faz com que a empresa pague multa.

— Eles só me contrataram para parar de pagar multa! O banco não soube se adaptar a mim.

Marcos “trabalhou” no banco durante os dez meses.

— Eu ficava sentado num cantinho das nove da manhã às quatro da tarde. Eu até brincava com a minha esposa: “Eu vou passear um pouco”, porque eu não ia fazer nada, mesmo.

***

Entre 2008 e 2009, Marcos resolveu dar um outro salto na sua vida e na carreira: ter a sua própria companhia de dança. O que o motivou foi a liberdade.

Marcos começou sozinho. Depois, Mirian, Alessandra e Cláudia se juntaram a ele. Luciana também faz parte da Vidança.

Pergunto qual peça o marcou mais. Todas.

— É difícil escolher uma só. Todas têm um sabor diferente, todas foram bonitas profundas.

Logo em seguida, ele se lembra de um trabalho feito com Alessandra por um motivo especial.

— “Forma de ver” quebrou qualquer tipo de preconceito. Durante a criação, eu tive muita crítica negativa. Eu tive que escutar que eu estava explorando a Alessandra. Só crítica negativa! E a gente tinha esse sonho de dançar juntos.

No decorrer da entrevista, percebo que Alessandra é uma pessoa muito especial para Marcos e comento com ele.

— A Alessandra é minha segunda filha. Eu falo isso para todo mundo!

Marcos conheceu Alessandra na Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde ele dava aula e ela se inscreveu. Ao final da oficina, eles perderam contato, o que o deixou sentido.

— Desde o começo eu senti alguma coisa especial pela Alessandra.

Mas eles conseguiram se reencontrar na segunda oficina que Marcos deu no mesmo local.

— Aí, eu falei comigo mesmo: “Dessa vez ela não me escapa!”. Convidei ela para trabalhar comigo e estamos juntos há cinco anos.

Nesse momento, Alessandra afasta a toalha da boca e sorri com sinceridade, como se concordasse com Marcos.

Por meio dos símbolos do seu fichário, Alessandra diz que Marcos realizou um sonho dela: o de trabalhar com dança. Com esse trabalho, ela se sente independente. Independente de tudo.

***

Pelo pouco que eu até então conhecia de Marcos, eu tinha a impressão de que ele se dava bem com a sua deficiência, mas resolvi perguntar a ele, e o que eu desconfiava se confirmou.

— Quando você nasce com a deficiência, é uma coisa sua, que você vai levar pro resto da sua vida. Tem algumas situações que eu preciso de ajuda, mas são coisas mínimas, como amarrar um sapato, cortar minha comida. São da rotina na minha vida. Mas graças a Deus eu tenho muito orgulho da minha deficiência, porque talvez se eu não tivesse a minha deficiência, eu não seria um artista.

Nas pesquisas que fiz antes de entrevistá-lo, vi que ele era casado e pai. Marcos é o único entrevistado meu com esse perfil, o que me deixou maravilhada. Quando pergunto da vida pessoal, ele me fala que hoje está bem, mas nem sempre foi assim.

Antes de conhecer sua atual esposa, Marcos conta que se apaixonava muito facilmente, mas nem sempre havia reciprocidade. Constituir família era algo que ficava sempre na cabeça dele.

— Uma conversa com meu pai me marcou muito. Eu perguntei para ele se um dia eu casaria, e eu nunca me esqueço desse dia. Ele me respondeu: “Olha… vai ser bem difícil, sabia, Marcos?”. Foi difícil ouvir do próprio pai que as pessoas me olham de um jeito diferente!

Mas ele jurou para si próprio que mostraria ao pai o contrário.

Quando era solteiro, Marcos gostava de ficar nas salas de bate-papo na internet conhecendo pessoas novas. E foi assim que ele conheceu Elis, sua esposa desde 2010.

— Eu estava muito triste, justamente por causa da solidão. Isso já estava incomodando na minha vida. E aquele dia foi muito especial… depois de um certo tempo conversando, a gente resolveu marcar nosso primeiro encontro pra se conhecer pessoalmente. Ela foi a única moça que me deu abertura para eu soltar tudo do meu coração.

O primeiro encontro do casal durou um dia inteiro. Nesse mesmo dia, Marcos resolveu pedir para namorar com Elis.

— Eu nunca tinha falado um “Posso namorar com você?”. Deus tirou essas palavras da minha boca. E deu certo, graças a Deus. – comenta ele que, mais uma vez emocionado, faz um movimento involuntário e um pouco descoordenado com o braço direito, que depois repousa entre as pernas.

Ele a considera uma mãe e mulher guerreira, trabalhadora e honesta. Pela relação de Marcos com a arte, pergunto se ela também trabalha nessa área. Ele me diz que não. Elis é diarista – e ele diz valorizar muito o trabalho da esposa.

— É um trabalho bem duro, bem puxado. Não é fácil sair de casa às cinco da manhã e voltar cinco, seis da tarde, depois de um dia todinho de limpeza. Eu tiro o chapéu para ela.

***

Desde a adolescência, Marcos queria ser independente e ter seu próprio dinheiro. Sempre o incomodou o fato de precisar pedir dinheiro para a mãe. O nascimento de Arthur, de três anos, fez desse incômodo uma obrigação.

— Depois do casamento e depois que o Arthur nasceu, eu sou um grande homem. Não posso falhar com nada.

O dançarino leva seu filho a algumas apresentações. Nelas, o garoto imita os movimentos do pai para a plateia, o que traz muita alegria a Marcos, que tem um sonho.

— Um dia, vou fazer um trabalho com ele, por mim e por ele. O Arthur já fala pra mim: “Eu quero dançar com você, pai!”. Isso me traz muita alegria.

***

Depois de ter entrevistado Marcos, quero saber de Alessandra como é para ela ter a dança.

Mirian segura o fichário para que Alessandra aponte com a mão esquerda os símbolos que representam o que ela quer dizer. À mão direita, a toalha lilás próxima da boca.

— Independente… tudo… grande… sentir. Se sentir grande e indepentente.

Quem fala é Mirian.

Quase no final da entrevista, pergunto a ela e a Luciana como é para elas trabalharem com Marcos e como elas veem a integração que ele faz.

Mirian conheceu Marcos na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Ele e Cláudia – bailarina que também deu início à Vidança, não tendo continuado depois – a chamaram para dançar, o que Mirian nunca tinha feito.

— Eu trabalhei com eles por um tempo. Saí e depois entraram suas bailarinas.

Um tempo depois, ela encontrou Marcos em uma rede social e ficou sabendo que ele estava trabalhando com Alessandra. Mirian se encantou com o trabalho dos dois.

— Eu pensei: “Eu quero trabalhar com ela!”. Ela é muito guerreira. Vejo muitas bailarinas reclamando e hoje isso me incomoda.

Já Luciana começou a trabalhar com a Vidança no espetáculo “Forma de ver”. Ela é dançarina, mas trabalha na parte da preparação corporal. Trabalhar com Marcos e toda a equipe fez com que Luciana mudasse um pouco sua visão sobre dança no geral.

— Trabalhar e dançar com eles me trouxe um novo entendimento do que é a dança. É a dança enquanto necessidade, é a dança que está em algo pequeno, mas que é completamente preenchido.

Para Luciana, esse é um trabalho coletivo, de muita escuta.

– Eu proponho coisas, mas também aprendi a escutá-los. E a gente também teve a oportunidade de dar algumas oficinas juntos… eu, a Alê o Marcos, a Mirian… é uma abertura pra Alê propor o que ela quer. Foi um processo interessante, que a gente quer dar continuidade.

***

Na parte final da entrevista, Marcos me conta que uma das missões da sua companhia é mostrar às pessoas sem deficiência que nunca fizeram dança a possibilidade de se integrarem normalmente a deficientes.

— Eu chego para o meu aluno e peço para dançar com a Alessandra, para fazer exercício com ela. Isso é uma abertura para eu mostrar o primeiro contato, o de pegar e sentir.

Ele comenta, também, que há organizações que apoiam a Vidança no que é preciso.

— São pessoas que Deus coloca na nossa vida para as coisas acontecerem. Não é fácil você criar um projeto, tirando do próprio bolso. Deus coloca algumas pessoas que dão valor à nossa vida e aos nossos sonhos e reconhecem que nós estamos trabalhando e não brincando. – conclui, rindo.

O dançarino considera os integrantes da Vidança como sua segunda família.

— Não é só uma companhia. Estamos juntos em momentos de alegria, tristeza e dificuldade também. Em qualquer situação, é muito importante contar com todos da companhia.

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Crédito da imagem: CC0 Public Domain

Capítulo do livro: “Desparalisados”.

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