Cultura e sociedade: Homem-Aranha vs Duende Verde

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Durante a pesquisa para definir qual técnica utilizar para análise das histórias em quadrinhos, me deparei com o livro do professor Waldomiro Vergueiro[1] que indica alguns caminhos possíveis e apropriados para essa pesquisa. Entre as técnicas indicadas no livro, existe o “Estudo de caso” (VERGUEIRO, 2017, p. 108), onde no texto é descrito um exemplo de uma história do Homem-Aranha (publicação 96 a 98 da Amazing Spider-Man), de 1971, onde é apresentada uma abordagem sobre o uso de drogas entre jovens, que contrariava os regulamentos definidos pelo Comic Code Authority e forçou o instituto a fazer algumas mudanças necessárias quanto às restrições impostas (censura) desde 1950 a determinados assuntos que não poderiam aparecer nas publicações em quadrinhos.

Coincidentemente, olhando em minha coleção de quadrinhos, encontrei um exemplar da “Marvel Especial Homem Aranha vs Duende Verde”, publicada pela Editora Abril em 09 de dezembro de 1986 que contém exatamente a versão em português dessa história que tem como pano de fundo a venda e consumo de entorpecentes.

É verdade que os estudos sobre o uso e consumo de drogas avançaram muito nas últimas décadas e a abordagem utilizada na época parece um pouco exagerada quando vista pelos efeitos e distúrbios causados.

Então, o que nos interessa é fazer uma vista mais analítica histórica sobre essa abordagem quando essa história foi publicada no Brasil, talvez um contexto bem diferente do que foi nos Estados Unidos, que de certa forma transformou a forma de se pensar e produzir abordagens sociais nos quadrinhos, elevando o pensar sobre um novo código de ética ou nenhum tipo de regulamentação e censura aos artistas e publicações em quadrinhos.

SOBRE ÉTICA E QUADRINHOS

Em 1954, nos Estados Unidos, com a publicação do livro do psicanalista Fredic Werthan[2], foram desencadeadas diversas ações para que se criasse maiores regulamentações para os quadrinhos — e de certa forma uma censura velada — que proibia o uso de diversos tipos de assuntos e exposições gráficas, consideradas maléficas para o público jovem leitor. Era uma pressão de diversos setores da sociedade, que envolvia desde professores até grupos religiosos.

Figura 1: Selo obrigatório para sinalizar as publicações aprovados pelo conselho de ética.

Mas, como toda regulamentação foi elaborada com influência de um livro que hoje sabemos que não tinha o rigor científico real, mas simplesmente dados manipulados pelo autor, “esse movimento formal de classificação dos quadrinhos, em vez de colaborar para o aprimoramento do meio como pretendiam seus idealizadores, teve dois efeitos bastante negativos sobre ele (RAMA et al., 2012, p. 13)”.

Por um lado, sob o ponto de vista do mercado, gerou o desaparecimento de grande número de editoras, algumas com propostas bastante avançadas em termos de elaboração de conteúdos temáticos e reconhecimento da produção intelectual de roteiristas e desenhistas, tendo como conseqüência principal a pasteurização do conteúdo das revistas. De fato, de uma maneira geral, as revistas de histórias em quadrinhos posteriores ao Comics Code caminharam decididamente para a mediocridade, passando a veicular, em sua grande maioria, histórias pífias e sem grandes pretensões criativas, que realmente pouco contribuíam para o aprimoramento intelectual de seus leitores. Por outro lado, isto fez com que qualquer discussão sobre o valor estético e pedagógico das HQs fosse descartada nos meios intelectuais, e as raras tentativas acadêmicas de dar algum estatuto de arte aos quadrinhos logo seriam encaradas como absurdas e disparatadas. (RAMA et al., 2012, p. 13).

Figura 2: Capa Batman #90 de 1955 com o selo americano no topo, a direita.

O código de ética dos quadrinhos não ficou restrito aos Estados Unidos, outros países, incluindo o Brasil, também resolveram adotar algum tipo de regulamentação. Porém, os editores brasileiros vão adotar um código somente em 1961. O “Código de Ética dos Quadrinhos” continha 18 pontos que deveriam ser observados:

  1. As histórias em quadrinhos devem ser um instrumento de educação, formação moral, propaganda dos bons sentimentos e exaltação das virtudes sociais e individuais.
  2. Não devendo sobrecarregar a mente das crianças como se fossem um prolongamento do currículo escolar, elas devem, ao contrário, contribuir para a higiene mental e o divertimento dos leitores juvenis e infantis.
  3. É necessário o maior cuidado para evitar que as histórias em quadrinhos, descumprindo sua missão, influenciem perniciosamente a juventude ou dêem motivo a exageros da imaginação da infância e da juventude.
  4. As histórias em quadrinhos devem exaltar, sempre que possível, o papel dos pais e dos professores, jamais permitindo qualquer apresentação ridícula ou desprimorosa de uns ou de outros.
  5. Não é permissível o ataque ou a falta de respeito a qualquer religião ou raça.
  6. Os princípios democráticos e as autoridades constituídas devem ser prestigiadas, jamais sendo apresentados de maneira simpática ou lisonjeira os tiranos e inimigos do regime e da liberdade.
  7. A família não pode ser exposta a qualquer tratamento desrespeitoso, nem o divórcio apresentado como sendo uma solução para as dificuldades conjugais.
  8. Relações sexuais, cenas de amor excessivamente realistas, anormalidades sexuais, sedução e violência carnal não podem ser apresentadas nem sequer sugeridas.
  9. São proibidas pragas, obscenidades, pornografias, vulgaridades ou palavras e símbolos que adquiram sentido dúbio e inconfessável.
  10. A gíria e as frases de uso popular devem ser usadas com moderação, preferindo-se sempre que possível a boa linguagem.
  11. São inaceitáveis as ilustrações provocantes, entendendo-se como tais as que apresentam a nudez, as que exibem indecente ou desnecessariamente as partes íntimas ou as que retratam poses provocantes.
  12. A menção dos defeitos físicos e das deformidades deverá ser evitada.
  13. Em hipótese alguma, na capa ou no texto, devem ser exploradas histórias de terror, pavor, horror, aventuras sinistras, com as suas cenas horripilantes, depravação, sofrimentos físicos, excessiva violência, sadismo e masoquismo.
  14. As forças da lei e da justiça devem sempre triunfar sobre as do crime e da perversidade. O crime só poderá ser tratado quando for apresentado como atividade sórdida e indigna e os criminosos, sempre punidos pelos seus erros. Os criminosos não podem ser apresentados como tipos fascinantes ou simpáticos e muito menos pode ser emprestado qualquer heroísmo às suas ações.
  15. As revistas infantis e juvenis só poderão instituir concursos premiando os leitores por seus méritos. Também não deverão as empresas signatárias deste Código editar, para efeito de venda nas bancas, as chamadas figurinhas, objeto de um comércio nocivo à infância.
  16. Serão proibidos todos os elementos e técnicas não especificamente mencionados aqui, mas contrários ao espírito e à intenção deste Código de Ética, e que são considerados violações do bom gosto e da decência.
  17. Todas as normas aqui fixadas se impõem não apenas ao texto e aos desenhos das histórias em quadrinhos, mas também às capas das revistas.
  18. As revistas infantis e juvenis que forem feitas de acordo com este Código de Ética levarão na capa, em lugar bem visível, um selo indicativo de sua adesão a estes princípios[3].

Essas regulamentações provocaram mudanças em todo o mercado editoria das histórias em quadrinhos, em qualquer país em que foi implantado, mas essa explanação geral dos códigos vai nos servir para entender como era o mercado editorial, em questão de “censura”, quando a publicação da Marvel Especial chegou às bancas em 1971.

Figura 3: Selo obrigatório para sinalizar as publicações aprovados pelo conselho de ética brasileiro.

Figura 4: Capa Batman 2ª Série – n° 6 de 1961 com o selo brasileiro no topo, a direita.

CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL

O que aconteci no Estados Unidos em 1971? As drogas se tornaram tema central das discussões? O flower power era o movimento popular mais relevante do momento? Muitas eram as vítimas do uso de entorpecentes? Porque uma publicação sobre o assunto “drogas” saiu sem o selo do código de ética e mudou a forma de regulamentação e abordagem dos quadrinhos?

Nos EUA, ainda sob o regimente presidencial de Richard Nixon, que renunciaria no ano seguinte[4], a tensão com a Guerra do Vietnã e os movimentos contra a continuidade do país na guerra estavam em ebulição aliadas aos movimentos de contracultura e o uso do LSD que havia sido muito divulgado nas experiências de Aldous Huxley[5] e a constante “guerra às drogas” que era travada pelo governo norte-americano demandavam cada vez mais investimentos.

Em uma dessas ações para reprimir ou informar a população mais jovem sobre os problemas do uso de drogas alucinógenas, “em 1971 o Departamento de Saúde, Bem-Estar e Educação dos Estados Unidos solicitou à Marvel que publicasse uma história em quadrinhos falando sobre os perigos do uso de drogas [6]”. Para essa tarefa contrataram o próprio Stan Lee, que escreveu a história em três partes, onde apresentou Harry Osborn — filho do Duende Verde, Norman Osborn e amigo de Peter Parker, o Homem-Aranha — depois do uso de uma droga em comprimidos que recebeu de um traficante.

Mesmo sendo uma encomenda feita por um órgão governamental, isso não impediu que a Comic Code Authority tentasse proibir a publicação desses quadrinhos, o que levou a Marvel a se rebelar contra os reguladores e publicar mesmo sem o selo. As edições de Amazing Spider-Man #96-98, publicados entre maio e julho de 1971, com roteiro de Stan Lee e John Romita — que também fez a arte final, juntamente com Tony Mortellaro —, os desenhos são de Gil Kane. As três edições foram para as bancas vetado pelo Código de Ética dos Quadrinhos e não recebeu o selo de aprovação do instituto.

Figura 5: Capas da Amazing Spider-man, 96, 97 e 98 de maio a junho de 1971 sem o selo da Comic Code Authority.

No Brasil, a Editora Abril publicou em duas edições Marvel Especial nº 1 e 2, todas as histórias do “Homem-Aranha vs o Duende Verde” em 1986, e na edição nº 2 veio em sequência essa trilogia em que Harry Osborn se envolvia com as drogas.

Em 1986, o Brasil estava experimentando seu primeiro ano de volta à democracia, pois havia se passado 21 anos de ditadura militar, um regime que perseguiu e censurou diversos setores das artes. Muito foram mortos, torturados e desaparecidos por se opor ao regime de exceção, e ainda existem muitos casos que permanecem sem informações e solução.

Não é possível mensurar, nesse momento, se a repressão proibiu a publicação dessa trilogia no Brasil em 1971 — auge da censura, após a promulgação do AI-5 —, pois a Editora Brasil-América[7] (Ebal) publicou dois anos depois da publicação original americana “O Homem-Aranha” nº 55, que possui parte da história do Harry com problemas psicológicos em consequência do uso das drogas nas histórias anteriores. A Ebal não seguiu uma ordem cronológica americana e por algum motivo que pode ser investigado posteriormente, não publicou as histórias em que o tema sobre o uso de drogas é central.

Figura 6: Capa do O Homem-Aranha, publicado pela Ebal em 1973.

MARVEL ESPECIAL Nº 2 – HOMEM-ARANHA vs DUENDE VERDE

Com “Apocalípticos e integrados”, Umberto Eco lança as bases de uma crítica estético-semiótica das histórias em quadrinhos. Ao fazer detalhada análise da página inicial de Steve Canyon, conhecida série quadrinhística americana de 1947 (criada por Milton Caniff). Sua análise abrange enquadramento por enquadramento; imagem por imagem, portanto. Mais rigorosa do que qualquer outra crítica feita até então, em se tratando da linguagem e semioticidade dos quadrinhos (CIRNE, 2004).

O que vamos propor neste momento não é tão aguçado quando a análise de Eco, mas uma tentativa de entender como foi apresentada a história em Marvel Especial na sua edição brasileira fazendo uma vista em algumas páginas que compõe a narrativa de abordagem sobre as drogas.

Figura 7: Capas das edições nº 1 e 2 da Marvel Especial com o Homem-Aranha vs Duende Verde, publicadas pela Editora Abril em 1986 no Brasil.

15 anos após o lançamento da história do Homem-Aranha que iria afrontar o Comic Code Authority, que inicialmente foi publicada em três edições, aqui ela foi agregada em 47 páginas dentro da Marvel Especial nº 2 de 1986. Duas edições que compilaram todos os duelos do Aracnídeo contra o Duende, atualizando a cronologia desse histórico embate dos quadrinhos.

Vamos nos focar na questão das drogas, que foi o motivo para tornar essa trilogia — na versão americana —, um marco que mudou a forma de se regular as histórias em quadrinhos.

Figura 8: Abertura da história que na edição americana ganhou três aberturas com título, na edição que saiu na Marvel Especial há apenas uma abertura para as três histórias.

Uma diferença que pode ser notada logo no início da abertura da trilogia brasileira é que ela não parece uma trilogia, pois a página do título é apenas uma para a sequência completa.

Figura 9: Um quadro que ficou muito conhecido, a garoto entorpecido no alto de um prédio avistado pelo Homem-Aranha.

Nos quadrinhos da figura 9, temos a primeira aparição de um garoto, aparentemente entorpecido e alucinado no topo de um prédio. O Homem-Aranha ouve o som das sirenes das viaturas de polícia e resolve segui-las e logo avista o que parece ser alguém querendo se suicidar.

Figura 10: O rapaz se joga do alto do prédio, mas o aracnídeo consegue salvá-lo.

Realmente o garoto se joga do alto do prédio, em seu delírio acha que é um pássaro e que pode provar isso voando. Por sorte o Homem-Aranha consegue salvá-lo e o entrega para os policiais que fazem os primeiros socorros e salvam a vida do rapaz. Essa é a primeira aparição do tema sobre drogas na história, foram 9 páginas até chegar nela.

Figura 11: Algumas páginas depois, Harry se encontra com um traficante que oferece drogas para eles.

Na sequência da história, depois de salvar o garoto no prédio, Peter Parker vai se encontrar com seus amigos Harry e Mary Jane. Ela estava namorando com Harry, mas começa a desprezá-lo e flertar com Peter, que fica incomodado e chama a atenção dela, dizendo que está agindo errado com Harry. Porém, o amigo de Peter começa se sentir abalado demais para reagir, com os problemas das constantes internações do seu pai, que está com a mente abalada devido as idas e vindas do Duende Verde — Norman Osborn, o pai de Harry é o criminoso, mas ele não sabe.

Harry aceita comprar as drogas, mas não usa de imediato, o que desencadeia o seu uso é uma irritação com Mary Jane e uma discussão com Peter, com o qual divide um apartamento.

Figura 12: Harry espera Peter sair do apartamento para usar drogas.

Na página 74, temos o quadro clássico e muito reconhecido por leitores e pesquisadores dessa trilogia do Homem-Aranha. É o momento em que Harry está sofrendo os efeitos do consumo da droga alucinógena.

Figura 13: Harry ingeriu os comprimidos e os efeitos são sentidos como uma loucura.

Não é falado diretamente qual a droga consumida pelos dois personagens dos quadrinhos, mas é possível deduzir que possivelmente possa ser o LSD. De acordo com a Foundation for a Drug-Free World[8] “o LSD é vendido em tabletes, cápsulas ou líquido”.

É uma droga química potentes que pode alterar o humor e seus efeitos são imprevisíveis. Mesmo consumida em pequena quantidade, o efeito pode durar até 12 horas. Há relatos de que após o uso algumas pessoas tiveram sensações e pensamentos assustadores, medo de perder o controle, de insanidade, morte e de desespero.

Na sequência dos quadrinhos, Peter volta para o apartamento e encontra Harry muito mal e se prepara para chamar um médico quando o Duende Verde resolve ataca-lo novamente. Com Harry nos braços, Peter encara o Duende que acha que conhece o rapaz, mas foge antes que a lembrança fique clara. Peter consegue chamar uma ambulância para salvar Harry.

Figura 14: O Duende Verde tenta não se lembrar do filho, que está nos braços de Peter e foge.

Figura 15: Peter Parker finge golpes de caratê e dá uma surra no traficante e em seus capangas.

Após esse episódio, e após as aulas da faculdade, Peter é abordado na rua pelo traficante que pergunta sobre Harry e diz ter mais comprimidos para vender para ele. Peter o confronta e ele chama dois capangas que o levam para um beco. Parker, fingindo golpes de caratê dá uma surra nos três.

A história termina com Norman, o Duende, entrando em choque, um colapso nervoso ao ver e reconhecer o filho Harry hospitalizado por causa do uso das drogas.

Figura 16: O Duende Verde reconhece o filho Harry no hospital pela janela externa do prédio e tem um choque emocional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sobre o selo e o código de ética, não foi possível precisar se as editoras brasileiras não tinham acesso sobre as informações dos problemas que uma regulamentação artística causou atrasos no desenvolvimento das histórias em quadrinhos e resolveram adotar algo similar aqui no Brasil. É possível que essa regulamentação e o selo adotado tenha sido uma ação para conter os ânimos da sociedade conservadora que estava por vir, pois para alguns historiadores, o Golpe de 1964 já estava em gestação em 1961, principalmente depois da renúncia de Jânio Quadro e João Goulart, o Jango, que assumiu o cargo de presidente, ser progressista. Cabe um aprofundamento maior nesse tema histórico e relacionado com o “Código de Ética dos Quadrinhos” brasileiro.

No que tange a história da Marvel Especial, a apresentação do tema sobre as consequências do uso de drogas foram válidas, principalmente para se levantar contra o instituto de regulamentação e abrir espaço para os artistas da arte gráfica sequencial. Poder explorar esse e outros temas vedado aos quadrinhos foi uma conquista inquestionável.

No Brasil o tema chegou com 15 anos de diferença e possivelmente não saberemos como foi sua recepção quando publicada. Uma pesquisa mais profunda do caso, com entrevistas, poderia apontar algum impacto ou discussão que se iniciou desse ponto em diante.

Uma história que vale a pena ser analisada e compreendida mais de perto, principalmente por se tratar de um tema que continua em pauta no mundo: a “Guerra às drogas”, a legalização e uso de drogas para fins medicinais ou recreativos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CIRNE, Moacy. Quadrinhos, memória e realidade textual. In: XXVII CONGRESSO INTERCOM, 2004, Porto Alegre. Disponível em: <https://bit.ly/2w0nq1A>. Acesso em: 10 abr. 2018.

ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. 2. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1970. 392 p. (Debates vol 19).

RAMA, Angela et al (Org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2012. 155 p. (Como usar na sala de aula).

SANTOS, Roberto Elísio dos; VERGUEIRO, Waldomiro. A Gazetinha e os suplementos de histórias em quadrinhos no Brasil. IMAGINÁRIO!, Paraíba, v. 1, n. 11, p.103-125, dez. 2016. Disponível em: <https://bit.ly/2HZYpbw>. Acesso em: 10 abr. 2018.

VERGUEIRO, Waldomiro. Pesquisa acadêmica em história em quadrinhos. São Paulo: Criativo, 2017.

[1] VERGUEIRO, Waldomiro. Pesquisa acadêmica em história em quadrinhos. São Paulo: Criativo, 2017.

[2] Wertham, Fredric (1954) Seduction of the Innocent.

[3] RAMA et al., 2012, p. 14-16 apud SILVA, Diamantino da. Quadrinhos para quadrados. Porto Alegre: Bels, 1976. p. 102-104.

[4] Watergate foi um escândalo político ocorrido em 1972 nos Estados Unidos que ocasionou a renúncia do presidente Richard Nixon.

[5] As Portas da Percepção (The Doors of Perception) é um livro de 1954, escrito por Aldous Huxley.

[6] 10 Personagens que enfrentaram problemas com drogas. Disponível em: <https://goo.gl/zpnVeh>. Acesso em 10 jun. 2018.

[7] Editora fundada em 18 de maio de 1945 por Adolfo Aizen, que foi de extrema importância por difundir o gênero das histórias em quadrinhos no Brasil.

[8] A verdade sobre o LSD (Dietilamida do ácido lisérgico). Disponível em: <http://www.mundosemdrogas.org.br/drugfacts/drugs/lsd.html>. Acesso em 15 jun. 2018.

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Crédito das imagens: Diversos (Atribuída na legenda quando disponível)

Título original do artigo: Análise histórica-social da Marvel Especial nº 2 – Homem-Aranha vs Duende Verde

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