Quando o estudante fala, temos que parar e ouvir

publicado na Ed_11_abr/jun.2019 por

Um estudo publicado em 2017, pelo então mestrando em enfermagem Hugo Gedeon revelou que 9,9% dos 637 estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso questionados, apresentaram ideação suicida nos últimos 30 dias. A pesquisa reflete a necessidade em se debater mais sobre os problemas de saúde mental nos estudantes da UFMT, explorando a motivação dessas questões, seja a correria do dia a dia, a vida social ou a universidade.

Segundo levantamento feito pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior — Andifes (2014/2016), 80% dos estudantes de graduação relatam que já tiveram algum problema emocional.

Imagem ilustrativa (Foto: Matheus Cunha)

Nesta reportagem iremos conhecer mais a fundo dois estudantes da UFMT de diferentes cursos que vivenciam problemas de saúde mental.

“Eu sempre tive ansiedade. Acho que comecei ir ao psicólogo com uns 10 anos, só que sempre foi muito tranquilo, eu tinha uma crise ou outra, ia ao psicólogo tomava meu ‘remedinho’ e tudo ficava bem”. Assim começou minha conversa com Samira, 20 anos, estudante do 4º semestre do Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET).

Quando encontrei Samira para a entrevista ela tinha acabado de sair de uma prova e transparecia um cansaço, um desânimo, com relação ao exame, talvez por isso, ela tenha chegado com um maior anseio por me contar seu dia-a-dia universitário.

Samira é do interior do estado de Mato Grosso e mudou-se para Cuiabá sozinha, conhecendo somente seu então namorado. Do mesmo modo que eu, Samira ingressou na universidade justamente em sua fase de transição para a vida adulta.

De acordo com Samira, a mudança de cidade não foi a pior parte, mas sim, a diferença entre o ensino médio e o ensino superior.

Quando questionada sobre a grade curricular, Samira respondeu sem hesitar. “A carga horária do meu curso é desproporcional para qualquer pessoa normal, porque é um curso que teve mudança de grade. Eu sou da licenciatura e agora, tem matéria de manhã, à tarde e a noite, então eu chego à UFMT 7h30 da manhã e vou embora 20h30, 22 horas”.

Com segurança em tudo que relatava, a estudante contou ainda que em suas poucas horas vagas tenta encaixar projetos de iniciação científica e iniciação a docência. Samira chamou a atenção para a pressão exercida pela ampla carga horária, em que a maioria dos professores de seu curso não tem empatia, importando se apenas com a larga ‘produtividade’.

A universitária relatou que a carga horária de seu curso e suas matérias aliadas à falta de compreensão de alguns professores foi o que mais teve impacto em sua saúde mental.

“Todo semestre tem um, dois, três professores que não têm empatia e perguntam o que eu faço de meia noite às seis da manhã”, contou.

Samira alegou que seu maior problema não é ir às aulas, mas sim conseguir realizar as provas, já que no momento dos exames ela costuma ter crises de ansiedade. As crises se intensificaram durante seu 3º semestre na universidade e se agravaram com a sua participação na greve estudantil de 2018. A estudante mencionou ainda a prova que tinha realizado pouco antes de nossa entrevista.

Sem receio algum, a universitária disse que já viu professores fazendo pressão psicológica em estudantes, enfatizando que um de seus professores, com doutorado em educação, durante uma prova falou de um aluno, colega de curso, que se suicidou.

“Ele começou a falar de como o suicídio era errado, no meio de uma prova e isso foi um gatilho não só para mim, mas para outras pessoas”, explicou.

Para a estudante a maioria dos problemas psicológicos que vão se agravando na UFMT, bem como nas universidades em geral, são porque a academia é tratada como se fosse uma hierarquia.

“Eu sou graduanda, eu sou a ralé. Aí vêm os mestrandos, doutorandos, doutores, pós-doutores, o chefe de departamento e todos mais. Essas pessoas, às vezes em sua maioria, nos tratam como se não fossemos nada, porque já passaram por isso e isso fez eles crescerem, porque eram tratados assim em 1980 e continuam com isso, assim temos sempre esse problema”, contou.

Questionei Samira sobre sua procura por ajuda psicológica dentro da UFMT e a estudante foi enfática em sua resposta, ao comentar de sua busca ao Serviço de Psicologia Aplicada (SPA).

Na concepção da estudante a instituição deveria trabalhar com os professores, já que em algumas questões eles são responsáveis pelos transtornos psicológicos dos alunos. Outra sugestão é melhorar o atendimento do SPA, pois eles tentam suprir toda a demanda da universidade, procurando alternativas para o atendimento, mas devido a grande quantidade de procura, fica difícil suprir as necessidades de todos.

“Ouvi dizer que estão otimizando o atendimento no SPA, tanto que me ligaram mais de uma vez para ver se eu realmente não queria. A universidade deveria investir nisso, focar no problema aqui dentro. Eu sei o papel social que a UFMT tem fora com os alunos da medicina, da psicologia, com intervenções e tudo mais, só que você não pode ajudar fora quando tem gente aqui dentro morrendo, quando tem gente aqui dentro se matando”, pontuou.

Apesar de haver professores que atuam, como disse Samira, sem empatia para com os estudantes, nem todos são assim. Hoje, a discente faz acompanhamento psicológico com um professor da instituição, que ao ministrar certa matéria de psicologia em seu curso se preocupou e percebeu sua necessidade por ajuda, ofertando o serviço gratuitamente.

Como estratégia de distração e para esquecer suas dificuldades, Samira costuma utilizar de alguns artifícios.

Imagem ilustrativa (Foto: Matheus Cunha)

“Sempre que dá eu bebo, mas mais pro final de semana, quando posso. Fumo diariamente e utilizo maconha quando tá tão pesado que não consigo nem dormir, comer ou pensar. O cigarro funciona por algumas horas, o álcool durante o efeito dele, já a maconha por até uns dois dias”, confessou.

No fim de nossa conversa, Samira contou um ocorrido com sua colega que paralisou todos que estavam na sala, deixando um clima tenso no ar.

Além dos acontecimentos na vida pessoal, o peso da carga horária do curso e a vida universitária, algumas vezes os estudantes têm que lidar também com eventuais movimentos dentro da universidade que interferem na saúde mental. Um exemplo recente ocorrido na UFMT foi o anúncio do aumento do valor da refeição no Restaurante Universitário, que chegou de surpresa e gerou grande impacto em todos, ocasionando uma greve estudantil.

Saúde mental na greve 2018

Durante o 1º semestre de 2018, oficialmente do dia 8 de maio a 20 de julho, os estudantes da UFMT estiveram em greve contra o aumento do Restaurante Universitário (RU). Ao longo deste período um grupo de estudantes do então, 6º semestre de psicologia da universidade realizou uma pesquisa sobre como estava à saúde mental dos universitários, com a orientação do professor Lucas Guerra.

A pesquisa surgiu da disciplina de estágio básico IV em contextos de saúde, com o objetivo de avaliar de que forma os estudantes estavam vivenciando o cenário de greve estudantil e de que forma impactava em sua saúde mental. O questionário da pesquisa foi composto por cerca de 18 questões e contou com a participação de estudantes de mais de 25 cursos da instituição.

Camila Garcia, estudante integrante do grupo, explicou que o questionário se dividiu em três partes.

“Primeiro saber de onde vinha essa pessoa, qual curso, semestre, se ela usava ou não o RU. A segunda parte seria saber a opinião dela sobre a greve, se apoiava ou não, se ela se sentia representada pelos centros acadêmicos. Depois de saber esse contexto, a gente queria chegar onde era o centro da questão, que é como está a saúde mental dessa pessoa, como ela está se sentindo, se ela está usando algum tipo de estratégia para poder amenizar os sintomas, também perguntar se as pessoas estavam sofrendo algum tipo de pressão, devido a opinião, seja a favor, ou não, de professores, familiares, quem quer que se relacionasse com ela, para saber o contexto e entender as pressões que ela poderia estar sofrendo. E a outra questão seria se estavam oferecendo apoio mental, oferecendo apoio para os colegas e se ele percebia que precisava de algum tipo de apoio emocional.”

Um espaço dentro da universidade para que haja uma troca maior de experiências entre os alunos, um local em que nós estudantes possamos recorrer rapidamente em momentos de desespero é essencial, pois para alguns, basta uma abertura, basta se sentir acolhido para falar sobre o assunto.

O estudante de psicologia Neo Ramos, pôde perceber isso por meio da pesquisa. “Com a divulgação do panfleto muita gente veio querendo expor um pouco mais dessas angústias.”

Imagem: Estudantes de Psicologia

Imagem: Estudantes de Psicologia

Para o grupo de estudantes, um número gerou maior impacto, como conta Lenize Santos.

“Os dados que foram alarmantes para nós são da quantidade significativa de pessoas que manifestaram, que coincidiram de nesse período de greve ter pensado em ideação suicida, 26 pessoas, e que utilizaram outras estratégias, como comer compulsivamente.”

Quando questionados sobre que impactos o aumento do RU, até então para R$ 5, trariam para a vida dos estudantes, responderam:

Gasto maiores com alimentação que farão com que eu tenha que priorizar as contas, talvez incluindo o tratamento psicológico que faço.

“Muito estresse pessoal e pressão por dar o dobro de gastos pra casa.”

“Me sinto em pânico, ansiosa e depressiva”.

“Passarei fome, terei que escolher entre almoçar ou jantar e comerei no máximo uns dois dias na semana.”

 

Imagem ilustrativa (Foto: Felipe Zulian Andreotti)

Lucas, 20 anos, estudante do 5º semestre da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA). Seus problemas de saúde mental, em sua maioria causados dentro do núcleo familiar, se iniciaram ainda na infância e se agravaram com o decorrer do tempo e mediante seu ingresso na universidade.

O universitário, assim como Samira, é do interior do estado de Mato Grosso e conta que a questão da mudança de cidade não foi um problema.

“Eu sempre tive a mudança de espaço como uma forma de fugir deles (familiares), então sempre foi uma coisa boa para mim. Eu sempre me adaptei e acostumei bem, tanto que a tendência era sempre ir para mais longe”, explicou.

Minha conversa com Lucas ocorreu na universidade, no intervalo, entre uma aula e outra. Conversamos sobre como estava sua saúde mental e como o ambiente acadêmico o aflige. Segundo o aluno não é a estrutura da universidade em si que sensibiliza sua saúde mental, mas sim as relações interpessoais.

“Falta empatia em todo mundo. Todo mundo fala como se colocasse um muro entre ela e qualquer outra pessoa e a pessoa não vê nada além daquele muro. Então ela fala com qualquer um como se fosse qualquer coisa, sem se preocupar que aquela pessoa tem sentimentos, que ela tem uma história, que ela já passou por alguma coisa e isso é de certa forma um pouco cruel”, contou.

Lucas me explicou que sente falta de apoio e motivação por parte dos professores e que teve um momento em que não via mais sentido em estar estudando algo que parecia que daria em nada.

“Às vezes parece difícil você encontrar um professor que tenha uma certa motivação e até um gostar de fazer o que faz. Eu vejo que não tem muito esse preparo de estar lidando com alguém, porque as vezes parece que eles só estão preparados para falar da própria vida”, pontuou.

Imagem ilustrativa (Foto: Felipe Zulian Andreotti) 

O estudante relatou que passou um mês fora, durante seu 4º semestre na universidade.

“Semanas antes eu tentei o suicídio e a minha psiquiatra comunicou minha mãe. Ela veio e me buscou e eu fiquei no interior em internação domiciliar, em todo esse processo a questão acadêmica influenciou só que não foi a principal causa”, relatou.

Em nossa conversa, Lucas me contou que a meditação tem ajudado em seus sintomas e que para ele foi importante aceitar as coisas, sem ficar questionando o porquê do que sentia ou querer ficar procurando coisas para poder culpar. Além de tentar entender o ponto de vista dos outros porque muitas vezes as outras pessoas não entendem o que ele passa.

Indaguei Lucas se em algum momento ele buscou ajuda dentro da UFMT e sua resposta foi afirmativa.

Lucas me confessou que por causa da experiência que teve com o psicólogo da instituição, adquiriu um medo. O universitário tentou ainda procurar outros profissionais, mas por não conseguir se adaptar passou direto para o tratamento psicotrópico.

O tratamento psicotrópico consiste na utilização de medicamentos psicoativos que agem diretamente no sistema nervoso central. Sua utilização é controlada já que é considerado um tranquilizante maior e altera os processos mentais dos pacientes.

“O medicamento psicotrópico estabiliza o humor, porém você sente como se não fosse você. Você deixa de viver, você não sorri espontaneamente, você não se sente triste. Você praticamente fica como um ser apático, vendo a vida passando pelos seus olhos e não consegue interagir com ela”, contou Lucas.

Ele acrescentou ainda que a desistência do suicídio tem que partir da pessoa, uma vez que palavras amigas não o ajudaram em suas tentativas.

Por último, quando questionei Lucas sobre o que a universidade poderia fazer para melhorar a questão de saúde mental de seus estudantes, ele hesitou, mas respondeu.

Serviço de Psicologia Aplicada (SPA)

O Serviço de Psicologia Aplicada da UFMT é um ambiente muito procurado por estudantes da instituição e também pela comunidade externa. Os estudantes costumam recorrer a este serviço em momentos de desespero, como relatou a estudante de Química.

O atendimento no SPA é realizado por estudantes de psicologia da UFMT, após passarem pelos demais estágios externos. Levando em conta a importância deste serviço e como ele pode auxiliar os alunos em sofrimento, o estudante G. M., responsável por atender alguns alunos com questões psicológicas, explicou qual o fator que mais atrapalha a saúde mental dos estudantes.

“Isso pode variar bastante de curso para curso, mas existem alguns fatores predominantes ou mais comuns. Dentre eles o que mais se destaca é a cobrança exacerbada imposta por alguns cursos. Não deveria ser comum ou aceitável que um estudante durma duas horas por noite para conseguir acompanhar as disciplinas do semestre.”

Imagem ilustrativa (Foto: Felipe Zulian Andreotti)

Atualmente, o SPA fechou as inscrições para atendimento individual, devido ao grande número de pessoas na fila de espera. Como forma de não desamparar a comunidade universitária que procura atendimento, estão sendo realizados plantões psicológicos, disponíveis em dias e horários fixos, amparando alunos e servidores que necessitem de atendimento urgente ou imediato.

G.M., lembra que é importante todos cuidarem de sua saúde mental, mas que os estudantes, principalmente os universitários, necessitam de cuidado maior por vivenciarem situações que podem ser prejudiciais para o seu desenvolvimento.

“Uma grande porção dos alunos entram na universidade muito jovens, tendo na universidade as primeiras experiências enquanto jovens adultos; por este e outros fatores é necessário que haja um período de adaptação gradual onde as responsabilidades advindas da universidade aumentem com o tempo e atinjam um pico que exija esforço do aluno, mas não se torne um fardo pesado demais para carregar.”

Não existe uma receita pronta de quando um estudante entra em sofrimento mental, de quando é a hora de se preocupar, por isso é importante estarmos atentos aos pequenos sinais.

“Usualmente quando a qualidade de vida dos alunos é drasticamente reduzida em função da universidade, é comum que os alunos passem a viver em um constante estado de fadiga física e emocional e não consigam encaixar tempo para lazer pessoal entre as atividades.” G. M., estudante de psicologia.

Dicas de cuidados com a saúde mental.

É importante que o estudante frequente um psicoterapeuta e mantenha uma rotina saudável que envolva as atividades universitárias, mas que também inclua tempo para lazer e cuidados pessoais.

“É importante que o aluno construa redes de apoio dentro da própria universidade, seja com colegas de curso ou professores, e também aproveite o que a universidade proporciona e não necessariamente fazem parte do currículo de formação, como eventos culturais, festas universitárias e reuniões estudantis”, esclareceu G. M.

Projeto Aconchega

Para auxiliar e ajudar os estudantes em questões de saúde mental, a UFMT conta com o projeto Aconchega, fundado em 2010, pela professora doutora Rosa Lúcia Rocha Ribeiro.

O projeto surgiu com o intuito de promover a saúde e prevenir o adoecimento mental por meio do desenvolvimento de rodas de terapia comunitária, em que os participantes têm a oportunidade de falar e escutar outros com questões semelhantes.

Imagem: Secomm/UFMT

A prioridade do atendimento no Aconchega são os estudantes da UFMT, mas ele é aberto a toda comunidade, as rodas são realizadas todas as terças, às 17 horas, no sindicato dos trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFMT, localizado dentro da universidade. Mais informações sobre o projeto no telefone (65) 3313-8175.

O questionário que realizei demonstrou que os alunos necessitam de uma maior atenção quanto aos cuidados mentais por parte da instituição, uma vez que os relatos foram semelhantes aos de Samira e Lucas.

“Falta empatia e melhores condições da parte da universidade.”

“Os professores frequentemente desestimulam os alunos e subestimam sua capacidade. Além disso, muitos professores são antigos, estão desatualizados e lecionam aulas defasadas.”

“Me sentia como uma máquina e quando eu quebrei me substituíram.”

Grande parte dos estudantes, os quais conversei, além dos aqui mencionados, já sofriam com problemas de saúde mental advindos de diferentes situações. Entretanto, a corrida vida universitária e tudo que ela envolve agravou muitos dos casos, visto que os alunos não se sentem amparados psicologicamente pela universidade.

À procura por ajuda

Atualmente, existem inúmeros serviços que auxiliam quem necessita de ajuda para lidar com emoções difíceis, e a tecnologia tem chegado como uma grande aliada desses sistemas.

Em tempos em que tudo acontece muito rápido, ter uma ajuda rápida ou válvula de escape próxima é sempre importante.

A página Desacelera é uma iniciativa para ajudar quem sofre de ansiedade, nele é possível encontrar exercícios de respiração e de mindfulness, ou atenção plena, que de forma guiada procura estabelecer uma conexão com as experiências e sensações do presente.

Outro endereço da web é o Não Esquenta, que utiliza de uma mistura de técnicas para lidar com momentos de raiva. Há também o Durma Zen, como o próprio nome já diz, ele lida com problemas de insônia, apresentando um relaxamento guiado e cuidados a se ter com a preparação do sono.

Por último, mas não menos importante, tem o Fui Lá e Fiz, que auxilia naquela dificuldade de começar algo e continuar procrastinando.

Além desses sites, vale ressaltar alguns contatos úteis de ajuda, tanto para estudantes da UFMT, quanto para toda a sociedade.

CAPS I/ CPA IV – Atende adultos com transtornos mentais graves e severos (65) 3649-1968 (65) 3649-6618

CAPS II/ Jd. Paulista – Atende adultos com transtornos mentais graves e severos (65) 3617-1830 (65) 3617-1831

Centro de Valorização da Vida – CVV 188

Serviço de Psicologia Aplicada UFMT (65) 3615-8492

Serviço de Psicologia Aplicada UNIC (65) 3363-1278

***

*Nomes fictícios e iniciais dos entrevistados foram utilizados para fim de preservação de suas identidades.
**As pesquisas acadêmicas aqui apresentadas não podem ser utilizadas como dados oficiais da instituição, sendo apenas para satisfazer o propósito da reportagem, ainda que os relatos aqui apresentados sejam verídicos.

typewriter

Crédito das imagens: Felipe Zulian Andreotti e Matheus Cunha

Foto da capa: Pixabay License

Trabalho original publicado em: http://saudementalnaufmt.com.br/

Título original: Quando o estudante fala, temos que parar e ouvir – Uma reportagem multimídia sobre problemas da mente na Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Cuiabá

Imprimir

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

*

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.